sábado, 26 de março de 2011

Reflexão

O desenvolvimento cognitivo é fruto de um desenvolvimento lento e gradual. Verifica-se ainda o facto de muitos adultos não manifestarem, de forma sistemática, uma grande utilização das suas capacidades metacognitivas.” (Texto 3, Psicologia do Desenvolvimento, UAb, 2011) É evidente que o desenvolvimento intelectual é amplamente influído pela interacção do meio em que o indivíduo está inserido, quanto mais pobre for esta interacção, menos possibilidades existem do sujeito possuir autonomia cognitiva e metacognitiva que lhe permita um crescimento psicológico sustentado. Assim as escolas deverão incrementar uma pedagogia que tenha os seguintes vectores: construtivista; interactiva; motivacional; estimulante de uma perspectiva metacognitiva, promotora de reflexão e auto-análise dos alunos.  

Razão pela qual é importante conhecermos as nossas teorias implícitas sobre o desenvolvimento humano

Porque as nossas teorias implícitas modelam o modo como olhamos tudo o que nos rodeia e a forma como nos confrontamos socialmente. Porque essas teorias assentam numa visão empírica e não científica que contraria os dados da ciência. Ao nos consciencializarmos das nossas teorias implícitas vamos ganhar uma atitude introspectiva e crítica face as nossas concepções enquanto humanos. A partir daqui determinamos as relações que temos connosco próprios e com os outros.
Fonte:  (Texto 3, Educação e psicologia do desenvolvimento, Universidade Aberta, 2011)

Concepções inadequadas do senso comum sobre o desenvolvimento humano

São ideias assentes geralmente em estereótipos e em preconceitos, avaliadas de acordo com crenças e tradições. Existem vários ditos populares que corroboram com a afirmação anterior: “As pessoas nunca são velhas de mais para aprender”, ou “Burro velho não aprende ofício”. Aqui está um exemplo claro da ambiguidade e da contradição que existe nestes dois adágios.
No entanto é este tipo de pensamento desajustado e inadequado que norteia e regula muitas vezes a nossa vida.
Fonte:  (Texto 3, Educação e psicologia do desenvolvimento, Universidade Aberta, 2011)